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1 de março de 2010

Temporal na Madeira

A forte chuva que caiu na Madeira esta madrugada levou a que o caudal das duas principais ribeiras do Funchal subisse consideravelmente, dando origem a fortes correntes de água e lama que arrastaram e destruíram dezenas de veículos. A baixa da cidade ficou inundada.

Para além dos 32 mortos, foram contabilizados 68 feridos e há ainda centenas de desalojados na ilha da Madeira. O Exército está a acolher algumas das pessoas cujas casas ficaram destruídas.

As zonas litorais cidade do Funchal e a vila da Ribeira Brava são as localidades mais atingidas pela fúria das ondas e pelo aumento do caudal das ribeiras que inundaram a baixa da capital madeirense, completamente intransitáveis e com elevados prejuízos.

Dadas as dificuldades de comunicações, desconhecem-se os danos registados na povoação de Curral das Freiras, cuja população esta completamente isolada. Durante o dia, houve grandes problemas de comunicações em toda a ilha. As autoridades chegaram a fazer apelos nas rádios para que médicos e enfermeiros se dirigissem aos serviços de saúde. O aeroporto esteve fechado.

Este é o pior desastre na ilha nos últimos 100 anos.

Aconcelha-mos a visualização desta foto galeria acerca desta terrível catástrofe que ocorreu na Pérola do Atlântico.

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Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/temporal-na-madeira-causou-32-mortos-e-dezenas-de-feridos_1423632

Reflexão: As primeiras perguntas que colocamos acerca deste temporal são as seguintes: Não será que parte da culpa desta tragédia é do Ser Humano? Quero dizer, ao limitar o caudal das ribeiras (as quais foram as causadoras desta tragédia) estamos a contribuir para que uma catástrofes destas fosse ainda mais agravada. Para além disso, como podemos ver, as construções de edifícios em leitos de cheia constituía uma verdadeira ameaça. Como podemos constatar, todos estes edifícios com esta localização foram totalmente devastados. Na minha opinião, não deviam ser licenciadas pelas Autarquias a construção de edifícios em leito de cheia. Para além disso, creio eu que as construções não estavam preparadas o suficiente para a possibilidade de ocorrer o fenómeno que se passou.

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