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24 de março de 2010

Aula de Campo - Visita à Serra d'Arga em diversos locais

A centralidade da nossa visita situou-se em alguns aspectos da serra d'Arga, coração verde e pulsante de vida do Alto Minho, onde as formações graníticas e xistentas dão força e vigor a uma das mais belas serras portuguesas.

Esta foi a nossa primeira paragem na serra d'Arga. Aqui podemos ver os vestígios de lavarias e minas que antigamente funcionavam.

Durante o percurso fizemos várias paragens para observar aspectos relevantes da geologia desta região, como esta paragem para ver os vestígios de minas. Mas também não passaram despercebidos aspectos da flora e da arqueologia.

Estas são algumas fotos das bonitas e magníficas paisagens da Serra d'Arga, das quais não vale a pena comentar porque uma imagem vale mais que mil palavras.

Esta foto retrata um mosteiro que se encontrava totalmente isolado na Serra D'Arga, o qual nós demos uma vista de olhos pois a curiosidade aguçou-nos o bico.


Nesta última foto verificamos uma ribeira. Nesta última verificavam-se Marmitas de Gigantes. Marmitas de gigante são concavidades que se formam nos leitos rochosos de certos rios por acção de pedras que, com a força da corrente, vão escavando o fundo. As marmitas parecem ter origem em irregularidades existentes nos leitos, as quais retêm nas suas proximidades alguns seixos. A acumulação de seixos vai provocar um movimento turbilhonar da água e consequentemente um movimento circular das partículas. Pouco a pouco, devido ao atrito, as partículas vão escavando depressões mais ou menos circulares, no leito do rios, dentro das quais ficam aprisionadas. Com o decorrer do tempo, as depressões aumentam de dimensões e os seixos que estão no seu interior tendem a ficar esféricos.

Normalmente as marmitas possuem dimensões na ordem dos decímetros, mas também existem marmitas com vários metros de diâmetro e profundidade, como é o caso de uma das que podemos encontrar
neste local.

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