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8 de maio de 2010

Diferenciação magmática

A composição do magma em quase todas as câmaras magmáticas, varia ao longo do tempo. O processo que causa essa variação é a diferenciação magmática. Um dos processos envolvidos na diferenciação magmática é a cristalização fraccionada. Quando o magma arrefece, minerais diferentes começam a cristalizar a temperaturas diferentes, numa sequência definida que depende da pressão e da composição do material fundido. A fracção cristalina separa-se do restante líquido, por diferenças de densidade ou efeito de pressão, deixando um magma residual diferente do magma original. Assim, um mesmo magma original pode vir a formar rochas diferentes.

No século XX, Bowen conduziu uma série de experiências que determinaram a sequência pela qual os minerais cristalizam num magama em arrefecimento. Essa sequência ficou conhecida como Série de Bowen.


Bowen demonstrou que num magma em arrefecimento, certos minerais são estáveis a temperaturas mais altas e cristalizam antes de outros, que são estáveis a temperaturas mais baixas. Esta série tem dois ramos: um contínuo e um descontínuo. A cristalização ocorre nos dois ramos em simultâneo.

No ramo descontínuo, à medida que se verifica o arrefecimento, o mineral anteriormente formado reage com o magma residual dando origem a um mineral com uma composição química e uma estrutura diferente, e que é estável nas novas condições de temperatura.

No ramo contínuo, que contém apenas plagioclase, verifica-se uma alteração nos iões da plagioclase, sem que ocorra alteração da estrutura interna dos minerais.


Este post não contém bibliografia pois foi desenvolvido através de muitas pesquisas em livros, apontamentos e sites e como tal, é da nossa autoria :)

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