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16 de novembro de 2009

Gattaca

Reflexão Filme GATTACA


GATTACA é um filme de ficção científica. O filme onde os genes humanos são a personagem principal, aborda uma ficção que não se encontra longe de ser realidade. Ele remete-nos para uma época em que os seres são hierarquizados de acordo com o seu potencial genético. Estipula os possíveis preconceitos que passarão a existir quando o ser humano dominar completamente o código genético e conseguir moldar um indivíduo, produzindo um sujeito que possui apenas características escolhidas e/ou seleccionadas geneticamente.


Este filme começa contando a história de dois irmãos. O primeiro foi o fruto do amor dos seus pais e com genes aleatórios, segundo o método de reprodução normal. Ainda no momento do parto o pai descobre que o filho possui uma malformação congénita no coração e que terá uma esperança média de vida de cerca de 30 anos. Por este motivo, o pai não deu o seu nome ao seu filho. O casal decide ter outro filho e faz uma selecção genética para que o mesmo possa ser vencedor e tenha vida longa e sem doenças.

O filme critica fortemente o facto de a sociedade considerar que uma pessoa geneticamente superior está isenta de problemas, mostrando o caso de um Homem geneticamente perfeito nadador que depois de sofrer um incidente automobilístico ficou paraplégico. Com isto, percebemos que nós estamos sempre sujeito ao meio ambiente. Para além do código genético o ser humano é capaz de mesmo assim manter os seus sentimentos: é capaz de doar e de receber. E, que não importa o quão evolua o mundo pois os valores humanos como a amizade, a admiração e o amor, pode salvar mesmo aqueles que são considerados os geneticamente inferiores para os padrões sociais

Ainda no início do filme os dois irmãos fazem uma competição no mar, e o seleccionado geneticamente sempre leva vantagem. Mas no momento de maior carga emotiva do filme, os dois quando se encontram na vida adulta, voltam a competir no mar alto, para ver aquele que nadaria para mais longe. Os dois completamente nus lançaram-se no mar para fazer a mesma competição para ver quem chegaria mais longe. Surpreendentemente o geneticamente defeituoso ganha e quando questionado pelo irmão diz que venceu porque não guardou forças para voltar para a costa.


Só podemos encontrar o sentido de existência quando “nos lançamos no mar do mundo em busca de um sonho e de um amor maior, um amor que faz viver por valer a pena morrer por ele. Um amor que faz com que se gaste tempo e todas as forças para alcançá-lo sem guardar forças para voltar, sem sequer pensar em voltar atrás, em olhar para trás. Um amor a que nos entregamos nus e inteiros, com nossas virtudes e insuficiências.”

GATTACA permite a reflexão de que não são os nossos genes que conferem valor à Raça Humana, mas sim a coragem, o amor, o meio ambiente (e o destino). Enquanto muitos julgam que o ser humano é formado apenas por guanina, timina, adenina e citosina, o Homem quando quer supera-se a si mesmo mostrando “que os corpos são formados pelos mesmos átomos das estrelas que permitem ao indivíduo lançar seus olhos no oceano e sua alma para o mar vencendo a noite escura sem fim” que são as limitações por simplesmente se lembrarem de seus sonhos e de onde desejam ardentemente chegar independente do tamanho da renuncia, do sofrimento ou mesmo do empenho para tal.

Para assistirem ao trailer deste filme cliquem no link:

http://www.youtube.com/watch?v=o7OYCmynrRU

Este post não contém bibliografia pois foi desenvolvido através de muitas pesquisas em livros, apontamentos e sites e como tal, é da nossa autoria :)

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